Como comprar energia elétrica no Mercado Livre de Energia?

Entender quando e como comprar energia elétrica no Mercado Livre de Energia (MLE) é o primeiro passo para a redução de custos da sua empresa.

Comprar energia fora do Mercado Cativo (MCE) é sinônimo de liberdade – e isso não é lá grande novidade. Agora imagine que, já dentro desse mundo de possibilidades, a comercialização de alta tensão possa ser feita nos mesmos moldes de planos de celular pré-pagos e pós-pagos.

Sim, isso mesmo! A analogia não significa, contudo, que não exista a melhor opção mesmo dentre essas duas facilidades… Já imaginou quantas vezes a compra de energia por volume fixo, prática comum do Mercado Livre, não conseguiu prever o consumo real do final do mês?

Compare a situação com uma ligação telefônica que durou muito mais que o esperado, por exemplo. É ainda mais provável que consumos incomuns surjam no contexto energético.

Assim, a fim de que você vire autoridade no quesito comercialização de eletricidade, veja abaixo quais são os fatores para a escolha do plano que tem o seu número.

Como é feito o fornecimento de energia elétrica no Mercado Livre de Energia?

Antes de mais nada, é preciso entender que o fornecimento de energia elétrica no MLE é feito por agentes comercializadores ou geradores. Na medida em que os primeiros realizam a compra de créditos nos melhores momentos, as geradoras também produzem-na: através de hidrelétricas e usinas eólicas, por exemplo.

Já detalhes como valores e prazos são acordados pelos critérios próprios desses agentes, mas sempre levando em conta as flutuações de valores do mercado.

Transmissão e distribuição

Adentrando um pouco no caminho que a energia elétrica percorre, também é essencial entender as etapas de transmissão e distribuição. Isso pois, depois da geração, o fornecimento se desdobra sobre essas duas etapas.

Assim, a transmissão ocorre pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), constituído por linhas de transmissão de alta tensão.

O processo de distribuição, por sua vez, é mais perceptível no dia a dia. Isso pois os grandes responsáveis pela condução de eletricidade são os postes de luz, figuras carimbadas do cenário urbano.

Existem diferenças no fornecimento para o Mercado Cativo?

Grosso modo, não existem diferenças quanto ao fornecimento de energia no Mercado Cativo em comparação ao Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Contudo, apesar de seguir os mesmos passos de logística, esse mercado encontra uma distinção ao tratarmos da parte contratual. Nesse caso, os consumidores pagam suas tarifas diretamente às distribuidoras, sem contar com a ajuda e otimização de custos que as comercializadoras oferecem.

Afinal, como comprar energia elétrica no Mercado Livre de Energia?

Existem alguns processos para começar a comprar energia no MLE de fato. Sem dúvidas, o primeiro deles é estimar os valores e condições com diversas comercializadoras. Logo depois, com a decisão final, é hora de assinar o contrato – mas a migração está apenas no começo.

Aviso à distribuidora

Depois da assinatura e antes do vencimento do contrato com a distribuidora deve-se fazer uma denúncia, que é basicamente uma rescisão. Aliás, existe um prazo de 180 dias para a realização dessa etapa. Fique atento!

Termo de Pactuação

O Termo de Pactuação é a oficialização da entrada no MLE, que ocorre depois que a distribuidora acata a denúncia.

Adesão à CCEE

Com a adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) o consumidor se torna agente do mercado. Dessa vez, contudo, existe um custo para a adesão, que atualmente é de R$ 6.700,00.

Abertura de conta corrente no Bradesco

Outra exigência para a migração é a abertura de uma conta no Banco Bradesco, que entrará em cena em futuras liquidações financeiras. Assim, vale lembrar que a etapa também é obrigatória para quem já possui conta nesse banco. Isso pois a correspondência entre o CNPJ do Termo de Pactuação e o da conta deve ser exata.

Adequação do relógio medidor

Outra demanda é a adequação do relógio. Desse modo, a medição de consumo pela CCEE passa a ser digital. Essa parte envolve necessariamente um prestador de serviços, que irá orçar o custo da mudança.

Por fim, também é importante dizer que alguns desses processos podem acontecer paralelamente.

Existem riscos em migrar para o Mercado Livre de Energia?

Sim, existem riscos financeiros no MLE – mas eles só irão te atingir se você não souber o que está fazendo! E a gente te explica: ao migrar você se expõe a variações de preços e erros de volume contratado, como visto logo na nossa introdução.

É por isso que você precisa de uma luz vinda de quem entende sobre energia. Então… Posso deixar um recado?

A Energizou é uma comercializadora que, ainda na nossa analogia, oferece um plano pós-pago sem igual no mercado. Assista o vídeo abaixo e entenda como garantir flexibilidade ao quadrado para a sua empresa – e não, nunca vai faltar te faltar energia no MLE.

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