Sua empresa pode reduzir os custos energéticos em até 40% através do Mercado Livre de Energia (MLE). Isso é possível graças ao ambiente de livre negociação entre consumidores, fornecedores e comercializadores de energia, sem o intermédio das companhias de distribuição.
Imagine poder escolher o seu fornecedor de energia e ainda economizar muito com a decisão: essa é a configuração do MLE. É que, ao contrário do que muitos pensam, não somos reféns do mercado tradicional, conhecido como Mercado Cativo de Energia (MCE). Nele, a concessionária que distribui energia também é responsável pela comercialização com o consumidor final.
Para aqueles que necessitam de uma tensão de energia elétrica igual ou superior a 2,3 kV, os consumidores de alta tensão – ou Grupo A -, há uma alternativa que veio proporcionar muita liberdade. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), existem mais de 106 mil consumidores aptos a livrarem-se bandeiras tarifárias, aumentos de preço em horário de pico e outras desvantagens, somente por migrarem para o MLE.
É por isso que comprar energia fora do MLE é sinônimo de liberdade. Agora imagine que, já dentro desse mundo de possibilidades, a comercialização de alta tensão possa ser feita nos mesmos moldes de planos de celular pré-pagos e pós-pagos.
Sim, isso mesmo! Já imaginou quantas vezes a compra de energia por volume fixo, prática comum do MLE, não conseguiu prever o consumo real do final do mês? Compare a situação com uma ligação telefônica que durou muito mais que o esperado, por exemplo. É ainda mais provável que consumos incomuns surjam no contexto energético.
Desse modo, a fim de que você vire autoridade no quesito comercialização de eletricidade, veja abaixo quais são os fatores para a escolha do plano que tem o seu número.
Como é feito o fornecimento de energia elétrica no Mercado Livre de Energia?
Antes de mais nada, é preciso entender que o fornecimento de energia elétrica no Mercado Livre de Energia pode ser feito por agentes de duas categorias: comercializadores ou geradores. Na medida em que as geradoras produzem energia, através de hidrelétricas e usinas eólicas, por exemplo, os primeiros apenas comercializam a energia.
Já detalhes como valores e prazos são acordados pelos critérios próprios desses agentes, mas sempre levando em conta as flutuações de valores do mercado.
Transmissão e distribuição
Adentrando no caminho que a energia elétrica percorre, também é essencial entender as etapas de transmissão e distribuição. Isso porque, depois da geração, o fornecimento se desdobra nessas duas etapas.
Assim, por um lado, a transmissão ocorre através do Sistema Integrado Nacional (SIN), constituído por linhas de transmissão de alta tensão. Estes condutores levam a energia das usinas produtoras até as centrais de distribuição.
Do outro lado, as grandes empresas distribuidoras são as responsáveis pela adequação das tensões de acordo com o tipo de usuário, além da condução da energia até o consumidor final. O processo de distribuição é mais perceptível no dia a dia, pois se dá através das subestações, transformadores e postes de luz – figuras carimbadas do cenário urbano.
Existem diferenças na distribuição entre o Mercado Cativo e o MLE?
Grosso modo, não existem diferenças quanto à distribuição de energia no Mercado Cativo em comparação ao Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Contudo, apesar da estrutura logística de distribuição ser a mesma, o MLE apresenta características contratuais diferenciadas. No caso do cativo, os consumidores compram sua energia das companhias distribuidoras, sem contar com a ajuda e otimização de custos que as comercializadoras oferecem.
Afinal, como comprar energia elétrica no Mercado Livre de Energia?
Existem alguns processos para começar a comprar energia no Mercado Livre de Energia. Sem dúvidas, o primeiro deles é estimar os valores e condições com diversas comercializadoras. Logo depois, com a decisão final, é hora de assinar o contrato, mas a migração está apenas no começo…
Aviso à distribuidora
Depois da assinatura e antes do vencimento do contrato com a distribuidora deve-se fazer uma denúncia, que é basicamente a rescisão do contrato antigo. O prazo para a realização dessa etapa é de 180 dias. Por isso, fique atento!
Termo de Pactuação
O Termo de Pactuação é a oficialização da entrada no Mercado Livre de Energia, que ocorre depois que a distribuidora acata a denúncia.
Adesão à CCEE
Com a adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) o consumidor se torna oficialmente um agente do mercado. Dessa vez, contudo, existe um único custo para a adesão, que atualmente é de R$ 7.924,00.
Abertura de conta corrente no Bradesco
Outra exigência para a migração é a abertura de uma conta no Banco Bradesco, que entrará em cena nas futuras liquidações financeiras.
Vale lembrar que a etapa também é obrigatória para quem já possui conta nesse banco. Isso pois a correspondência entre o CNPJ do Termo de Pactuação e o da conta deve ser exata.
Adequação do relógio medidor
Outra demanda indispensável no momento da migração para o Mercado Livre de Energia é o da adequação do relógio medidor de energia. Isso pois a medição de consumo pela CCEE passa a ser digital. Essa parte envolve necessariamente um prestador de serviços externo, que irá orçar o custo da mudança.
Por fim, também é importante ressaltar que vários desses processos podem acontecer paralelamente.
Existem riscos em migrar para o Mercado Livre de Energia?
Sim, existem riscos financeiros no MLE – mas eles só atingem quem está mal assessorado! E a gente te explica em poucas palavras: basicamente, ao aderir ao MLE você se expõe a variações de preços e, principalmente, a erros de volume contratado.
É por isso que você precisa de uma luz vinda de quem entende sobre energia. A Energizou é uma comercializadora do Mercado Livre de Energia que oferece um plano pós-pago sem igual no mercado. Você paga apenas pela quantidade de energia utilizada e nada a mais. Assim, economizar na conta de energia elétrica no final do mês não será mais um motivo de dor de cabeça.