Com a recente busca pela diversificação da matriz energética, muito se debate acerca de energias renováveis. Na maioria das vezes a solução está acima de nossas cabeças: no sol. Afinal, escolher energia solar ou Mercado Livre de Energia?
Os sistemas fotovoltaicos, ou painéis solares, se popularizaram pelo país nos últimos anos, especialmente para residências. No entanto, empresas também começaram a investir nessa modalidade de geração, com um foco especial em sustentabilidade e economia.
Assim, nesse artigo você vai entender quais são os modelos de energia solar existentes e conhecer um outro modelo para redução de custos em energia nas empresas – o Mercado Livre de Energia. Boa leitura!
Como funciona a energia solar?
A energia solar funciona de modo que a residência ou empresa continua conectada à rede da distribuidora e a energia gerada ao longo do mês pelos seus painéis é abatida na conta de luz. Desse modo, o proprietário acaba pagando apenas pela diferença.
Quais são as opções de produtos para energia solar?
As opções de produtos para energia solar mais famosas são:
- Investimento próprio em sistema fotovoltaico: contrata-se uma integradora para desenvolver o projeto, fornecer os equipamentos e realizar a instalação. É o modelo adotado pela grande maioria dos consumidores de baixa tensão (residências);
- Participação em um consórcio: essa opção não necessita de investimento inicial nem preocupações com o local de instalação. Forma-se um consórcio entre empresas interessadas e todas tornam-se “donas” de uma planta de maior porte, construída em local apropriado. Entretanto, é necessário assinar um contrato de participação em uma sociedade com prazos longos, entre dez e vinte anos, resultando em responsabilidades societárias.
Mercado Livre de Energia: uma outra opção para redução de custos para empresas
O Mercado Livre de Energia brasileiro foi criado em 1995. É um ambiente onde empresas, chamadas de agentes, podem escolher livremente de quem comprar energia, estimulando a competitividade do mercado. Além disso, representa 30% de toda a energia consumida no país.
Do mesmo modo, também é o ambiente onde empresas contratam energia produzida pelas grandes geradoras do país a um preço mais baixo que o da tarifa da distribuidora, obtendo em média 20% de economia nos custos em energia.
Afinal, energia solar ou Mercado Livre de Energia?
Tudo depende das suas necessidades,. Para um consumidor empresarial, as opções disponíveis são:
- Entrar em um consórcio solar: não há investimento inicial em placas fotovoltaicas, mas é necessário entrar em um consórcio e assinar um contrato de, no mínimo, dez anos. Assume-se os mesmos riscos de participação em uma sociedade;
- Investir em placas solares: não há o risco societário de participar de um consórcio, mas, assumindo que consuma 100.000 KWh, será necessário investir R$ 3 milhões de reais em placas solares (com contratos de financiamento de longo prazo), além de precisar ter, aproximadamente, 5.000 m² de terreno disponíveis;
- Assinar um plano Energizou© e tornar-se um participante do Mercado Livre de Energia: não há necessidade de investimento nem risco de sociedade. O cliente torna-se um agente da Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE) e se responsabiliza apenas por contratar a quantidade de energia que consumir. A Energizou cuida da burocracia, de forma que o cliente só terá que pagar a fatura do que consumiu e a fatura da distribuidora.
Ou seja, para um consumidor empresarial, o Mercado Livre de Energia tem se mostrado uma opção com muitos benefícios.